O fim do "rádio-escuta"
Imagem: Pixabay |
Quem é esse cara?
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Sabe distinguir as áreas de atuação das equipes policiais e de resgate, a jurisdição de cada compania, mas NUNCA pressionava o PTT - aquele botão na lateral dos rádios que se aperta para falar - na frequência em que monitora. Se fizer isso pode atrapalhar a comunicação entre policiais e isso é considerado crime.
Por que a função está acabando?
Ouvir o rádio da polícia é ilegal, mesmo que seja com as melhores intenções (jornalísticas), ou seja, fazer um furo de reportagem. No passado, era comum cada redação de TV ter um aparelho de rádio PX para ficar "corujando" (monitorando, ouvindo) as frequências das forças de segurança local, mas pessoas mal intencionadas também descobriram que poderiam fazer isso. E isso atrapalhava e muito os flagrantes da polícia.
Quem substitui o rádio-escuta?
Na era comtemporânea, o rádio-escuta foi se transformando e se adequando as modernidades da nossa época. Hoje, esse precurssor da notícia tem outras fontes para monitorar como rádios e TVs 24h de notícias e sites. A nomenclatura passou de "rádio-escuta" para "apurador de notícias". A "Central de Escuta", a sala desses profissionais, passou a se chamar "Agência de Notícias" e no fundo, fazem a mesma coisa que no passado: buscam informações para abastecer a produção nas redações.
Quem é esse tal de apurador?
Normalmente, os apuradores são pessoas com muitas fontes, ou seja, tem muitos contatos que podem fornecer informações para boas pautas. Pode ser desde a faxineira de uma delegacia, atendendente de um hospital, cozinheira de uma creche ou até mesmo o secretário de segurança do estado. Além de monitorar rádios, TVs, jornais locais e sites, o apurador está frequentemente telefonando para suas fontes pessoais ou oficiais (delegacias, hospitais, bombeiros etc) para saber das novidades noticiáveis. Tudo que virar matéria é colocado em um relatório e distribuído na hora para a redação. O produtor, pauteiro ou chefe de reportagem que se interessar passa a buscar mais informações e a mobilizar equipes de repórteres para cobrir o fato, ou mesmo, entrar ao vivo.
Oportunidade na apuração
Esse cargo, gerlamente, existe em redações de médio e grande porte. Muitas vezes, essa função é a porta de entrada para muitos estagiários. Se o aspirante a jornalista se der bem, pode abraçar o cargo efetivo ou mesmo passar para a pauta, produção, reportagem e por aí vai.
T.M.
T.M.
Comentários
Lendo aos pouquinhos... E aproveitando muito esse blog ;)
#publiquemais