Cobertura de tragédias

O terrível incêndio em uma discoteca em Santa Maria (RS) levantou a dúvida sobre como os jornalistas de TV devem agir nessas horas. O instinto dos repórteres é o de buscar informações e repassá-las o mais rápido possível por meio de suas emissoras. Número de mortos, feridos e sobreviventes é o principal, assim como o trabalho de resgate e causa do fogo. Mas, o jornalista pode (e deve) fazer muito mais nessas horas: informar para quais hospitais as vítimas foram levadas e (quando solicitado pelas autoridades) a necessidade de doadores de sangue e voluntários, além de cumprir seu compromisso com a sociedade, pressionando os órgãos competentes sobre investigações, autorizações vencidas, fiscalizações na boate e a busca pelos responsáveis e co-autores da tragédia. Imagem: Pixabay Trabalho em equipe Quando uma tragédia acontece, as emissoras tendem a concentrar suas coberturas no assunto. Na redação, os apuradores, pauteiros e produtores ligam para suas mais diversas fontes: Bomb...