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A guerra das informações

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"Na guerra, a primeira vítima é a verdade." Esta frase, geralmente é atribuída ao filósofo grego Ésquilo, ou ao político britânico Philip Snowden e até mesmo ao escritor inglês Samuel Johnson, mas sua real autoria é desconhecida. Apesar de não ter uma atribuição plenamente reconhecida, esta frase tem, em sua essência, uma constatação fática sobre o que acontece com a dita "verdade" em tempos de guerra. Em 24 de fevereiro de 2022 a Rússia invadiu a Ucrânia e passou a atacá-la constantemente, dia a pós dia, com artilharia pesada, mísseis, tanques, caças e com... dúvidas. Isso porque as informações vindas de órgãos oficiais, de ambos os lados, se agridem na mesma proporção de uma rajada de metralhadora e um alvo fácil. Dados conflitantes, explosões de "porquês", ataques contra o direito de saber o que realmente está acontecendo. De um lado, o agressor (Rússia), do outro o agredido (Ucrânia) e no meio o resto da sociedade representada pelos "soldados da i

COMO FUNCIONA UMA REDAÇÃO DE TV

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Todas as redações dos órgãos de comunicação têm uma configuração básica para funcionar e atender seu propósito: o de levar informação de qualidade ao seu público. No caso das redações de TV, elas podem ser grandes ou pequenas, presenciais ou remotas, mas sempre são necessárias para produzirem as notícias de um telejornal e apurar os fatos antes de atingirem centenas, ou até mesmo, milhões de telespectadores. Redação da RecordTV Interior Veja agora como é composta uma redação de TV, tanto na parte física quando sua equipe de trabalho. ESTRUTURA FÍSICA (O que tem em uma redação?) Para escreverem os telejornais, são necessários mesas e computadores para os redatores, pauteiros, produtores, repórter e apresentadores. Softwares de texto e alguns programas específicos para redações de TV também são bem úteis para a produção de pautas e reportagens, sejam elas gravadas pela equipe externa (repórter e cinegrafista) ou ao vivo, narrada pelos apresentadores. As mesas podem ser juntas ou se

E-BOOKS de técnicas do Telejornalismo

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O TELE BLOG NEWS está oferecendo e-books, em PDF, a preços promocionais! São 6 e-books divididos por temas que vão ajudar no seu crescimento profissional na área da comunicação em vídeos. E tem desconto de 50% para quem comprar todo o material de uma só vez! A venda é feita pela plataforma Hotmart (100% seguro). Os e-books foram desenvolvidos pelo jornalista Thiago Moraes com base em suas experiências práticas profissionais de mais de 20 anos no telejornalismo como repórter e apresentador nas duas maiores emissoras de televisão do país! O conteúdo é sobre telejornalismo na prática para iniciantes e interessados em trabalhar como REPÓRTER, PRODUTOR(A) ou APRESENTADOR(A) de TV.  São apostilas individuais com instruções de como fazer bons textos para serem narrados em vídeo, pautas, videorreportagens, apresentações e técnicas de gravação. Clique nos títulos abaixo e confira: - Textos para vídeos ; - Narração de vídeos ; - Pauta para reportagens em vídeo ; - Reportagens em vídeo ; - Apr

Cuidado com o PLEONASMO

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É bem comum encontrarmos PLEONASMOS em textos jornalísticos, sejam escritos ou narrados. O pleonasmo nada mais é do que a repetição de um termo ou significado em uma uma mesma expressão. São duas palavras que significam a mesma coisa na mesma frase. Entre os exemplos mais comuns de pleonasmo estão: "subir para cima", "descer para baixo", "entrar para dentro", "sair para fora" e assim vai... A gente aprende isso no ensino fundamental, mas com o tempo é normal esquecer-se dessa regrinha. Algumas músicas ou poesias usam o pleonasmo de forma intencional, mas aqui vamos analisar textos jornalísticos em que o pleonasmo é um erro mesmo, que passou despercebido. O pleonasmo acontece, em muitas vezes, porque tentamos escrever da mesma forma que falamos no dia a dia (e isso é muito bom para que sejamos entendidos!). Mas, em algumas vezes, "escorregamos" no pleonasmo tão comum nas falas do nosso cotidiano. O pleonasmo é um vício de linguagem, qu

Bem-vindo 2022! \o/

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Depois de um 2021 pouco produtivo, nós do TELE BLOG NEWS estamos motivados para um 2022 diferente. Nossa paixão pelo jornalismo de televisão continua ativa (e sempre esteve) e, agora, esperamos um ano produtivo tanto aqui, neste e blog, quanto nos nossos canais no YouTube e Instagram . Contamos com a sua colaboração curtindo, compartilhando, comentando e recomendando nosso conteúdo aos amigos, colegas de profissão, familiares... enfim, a todos que gostem ou tenham curiosidade sobre os bastidores do telejornalismo ou mesmo que queiram trabalhar na área um dia. Estamos aqui para compartilhar conhecimento, experiências e promover debates saudáveis dentro dessa área tão fascinante da comunicação audiovisual. O INÍCIO Este projeto, batizado de TELE BLOG NEWS , tomou forma em 2013, mas a primeira postagem aqui foi em 2010, sobre o "misterioso" Telepromter. O jornalista Thiago Moraes passou a fazer este blog com a finalidade de esclarecer dúvidas frequentes de seus seguidores nas

Balanço de 2020

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Estou finalizando este ano de 2020 com diversas conquistas. A principal delas é o canal do Tele Blog News no YouTube. Ele começou no início de 2019 e hoje, dia 31 de dezembro de 2020, já tínhamos 2.100 inscritos. Este canal no YouTube é um ensaio de um projeto que poderá ser ainda maior. Ainda é um início, sem co-produtores, nem parceiros comerciais ou qualquer outro apoio operacional, mas o amor pelo trabalho nos bastidores e o incentivo dos seguidores e inscritos é o que faz com que este conceito (o de mostrar o trabalho atrás e na frente das câmeras) perdure. O projeto " Tele Blog News " nasceu em janeiro de 2013 neste ambiente do blogspot. O objetivo era (e continua sendo) o de solucionar dúvidas de curiosos sobre os bastidores do telejornalismo brasileiro. Fico feliz em ver os acessos contínuos, mesmo hoje, com poucas atualizações deste blog. Quem me conhece sabe da paixão que tenho pelo telejornalismo. Sempre estou em busca de atualizações, informações da área e meios

Como gravar off no carro

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Gravar offs dentro do carro é uma técnica muito usada pelos repórteres de rua que precisam enviar os arquivos de áudio e vídeo o mais rápido possível para serem editados na emissora. A agilidade garante que a reportagem vá ao ar. Mas, na hora de gravar o texto é difícil encontrar um estúdio ou uma cabine de off. Então, o jeito é improvisar: se trancar dentro do carro e disparar o REC. Quer saber mais sobre jargões do telejornalismo? Então, clique aqui . Acústica Com as janelas do carro completamente fechadas, os ruídos externos - como sons de trânsito, vento ou conversas - são minimizados. Além disso, o ambiente fechado cria uma acústica apropriada (silenciosa) que valoriza a voz no narrador, já que não existem paredes lisas como em um quarto, por exemplo, que podem reverberar os sons e provocar ecos. Microfone Microfone externos sempre são mais indicados para gravações profissionais. Aqueles ligados à câmera também desempenham perfeitamente essa função.   Já em produções d

A carreira de Luiz Fara Monteiro, repórter da Record TV Brasília

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Ele é repórter especial em Brasília do Jornal da Record. Cobre assuntos relacionados à Política e Economia, além de apresentar as edições do telejornal nacional, direto da capital de São Paulo, aos sábados e feriados na folga dos apresentadores oficiais Celso Freitas e Adriana Araújo dentro de um rodízio de apresentadores. Natural da capital do Rio de Janeiro, Luiz Fara Monteiro Filho, de 49, é jornalista formado em 1998 pelo Centro Universitário IESB - Instituto de Educação Superior de Brasília, no Distrito Federal, além de ser formado em inglês pela Universidade de Witzwatersrand de Joanesburgo, na África do Sul, na época em que foi repórter correspondente pela Record. O início da carreira O primeiro trabalho em TV de Luiz foi em 1995 durante a faculdade na TV Brasília, afiliada da Rede TV!, onde apresentava um programa de videoclipes. "Na época apenas quem tinha TV a cabo conseguia assistir videoclipes pela MTV. Trazer clipes para a TV aberta foi uma grande sacada e nossa

O uso de drones no telejornalismo

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O uso de drones em reportagens é cada vez mais comum, seja para registros em fotos ou vídeo. Os primeiros modelos datam da década de 60, mas foi a partir dos anos 80 que os VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados) passaram a ser usados em ações militares perigosas para fazer o reconhecimento de áreas por meio de uma visão aérea sem colocar em risco a vida humana (pelo menos de quem os pilotava). Hoje em dia, os drones são bem populares e considerados por muitos como "brinquedos de gente grande". Adaptados com câmeras ultra modernas, conseguem fazer imagens cinematográficas que antes só eram possíveis com o uso de helicópteros. No telejornalismo, o uso desses veículos aéreos não tripulados ainda é um campo a ser explorado segundo Alexandre "Borracha", um experiente cinegrafista profissional que, em 2014, começou a se especializar em imagens aéreas sem sair do chão, com a ajuda de drones cinematográficos. Carreira Alexandre Borracha começou a fazer imagens aérea

A carreira da jornalista Aline Fernandes

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Graduada em jornalismo desde 2006 pela Unip, Aline Fernandes também é especializada em economia pela FAAP e tem MBA na FIA – Fundação Instituto de Administração Businnes School – em Mercado de Capitais e Derivativos. Fez diversos cursos de aperfeiçoamento no instituto educacional da BM&FBovespa , onde se especializou em Mercados Futuros e Commodities agrícolas como café, soja , milho e boi gordo, além de fazer curso de marketing do agronegócio na ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing - sobre o mercado investigativo esportivo e o mais recente foi fora do país: em Israel - Os Meios de Comunicação para a Paz em Zonas de Conflito. "Conheci a Cisjordânia, Belém na Palestina, também fui as fronteiras da Síria, Líbano, Jordânia e Egito. O convite para participar do curso foi feito pelo governo israelense com objetivo de entender os conflitos entre os povos na região [conflito milenar entre judeus e palestinos], o papel da imprensa na cobertura desta guerra e o que acontec